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Panteras Negras: a história do gesto mais famoso dos Jogos Olímpicos



Cabeça para baixo, braço erguido e mão fechada coberta por uma luva negra. O gesto consagrado pelo movimento dos Panteras Negras, grupo que combatia a discriminação racial nos Estados Unidos na década de 60, ficou marcado na história olímpica durante os Jogos de 1968, no México.

Tommie Smith e John Carlos, atletas dos 200 metros rasos dos Estados Unidos, ficaram, respectivamente, com as medalhas de ouro e bronze da prova naquela edição. A cerimônia de premiação corria normalmente até que ambos usaram o gesto como forma de protesto durante a execução do hino nacional.


A atitude não foi bem aceita pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que proíbe ações políticas em Olimpíada. Como retaliação, o COI expulsou ambos dos Jogos, que conseguiram ao menos ficar com as medalhas – apesar de grande luta contra. Nos EUA, Smith e Carlos também receberam críticas severas da imprensa e da parcela branca da população. Sem apoio da confederação americana de atletismo, a carreira dos dois também ficou à deriva. Décadas depois, porém, Smith e Carlos ganharam status de heróis e foram apontados como fundamentais na briga pelos direitos civis dos negros norte-americanos. Para os Jogos Olímpicos, a cena ficou marcada como um dos mais fortes protestos da história do esporte.

Fonte: GQ Brasil

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