Pesquisas apontam que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo utilizam redes sociais e o brasileiro é um dos que mais acessam.
Segundo pesquisa realizada este ano pela Nielsen, provedora global de informações e insights sobre consumidores, o desejo de dar opiniões sobre produtos e serviços é citado por 68% dos usuários de redes sociais, ou seja, cada vírgula que sua empresa posta nas redes sociais impacta um número exorbitante de pessoas.
Além disso, se pararmos para pensar, é essencial que a empresa tenha uma página no Facebook e um perfil no Twitter.
Não são mais aceitos argumentos como: “Ah… Estamos montando” ou “Estamos contratando uma empresa especializada para desempenhar esse papel”.
Esqueça isso já! Aceite que as redes sociais são uma realidade e não dá para deixar de lado, correndo o risco da pena, que pode ser alta.
Neste contexto, muitos gestores querem saber como utilizar melhor as redes sociais, como a sua empresa pode se posicionar, o que devem ou não fazer.
Um bom ponto de partida é entender seus 3 propósitos principais:
1. Funcionar como um termômetro de como o público em geral enxerga a sua marca e produtos:
Isso ajuda a posicionar-se e caminhar com um pouco mais de luz;
Diferente de uma pesquisa formal, na qual os entrevistados são questionados intencionalmente e com um objetivo final, nas redes sociais os clientes espontaneamente e sem qualquer estímulo direcionado lhe darão opiniões valiosas sobre o que pensam dos seus produtos, serviços e principalmente a melhor e pior forma de utilização dos mesmos.
2. Atuar como uma “Central de Atendimento ao Cliente”
Por meio das redes sociais, a empresa saberá antes de qualquer outro meio as maiores verdades e as coisas urgentes e importantes que deve saber.
E não adianta a preocupação de antecipar-se aos problemas, afinal, eles simplesmente aparecem de onde menos se espera.
Seja porque um funcionário no ponto de venda não tratou bem algum cliente, porque a mercadoria estava em falta ou até mesmo porque a empresa não se preparou para um bom serviço.
Um pequeno deslize replicado para um número grande de clientes atuais e em potencial fez muitos executivos enxergarem o social business como uma ferramenta estratégica.
Hoje são contratados profissionais de comunicação e marketing para desempenharem tal função, que necessariamente deve estar vinculada aos objetivos desses departamentos.
De uns anos para cá, foram criados muitos cursos de extensão e até pós-graduação para quem deseja atuar na área. Tenha profissionais capacitados!
3. Construir uma boa reputação para a sua marca
Esse item está atrelado aos outros dois, mas assim como toda ação de comunicação e marketing, as redes sociais precisam atender aos objetivos da empresa, ou seja, ao posicionamento e a imagem que se deseja atingir, caso contrário nada disso faria sentido.
Hoje, temos várias formas interessantes de fazer publicidade nas redes sociais, a mais comum é a compra de mídia diretamente, onde a empresa coloca um botão, um banner, um link ou tweet patrocinado.
Tem diversas vantagens: a primeira e mais importante é calcular o custo em uma quantia que caiba no tamanho do seu bolso, a segunda grande vantagem é que podemos medir facilmente e saber se está tendo ou não retorno sobre o investimento.
Portanto, invista nas redes sociais!
Nessa mesma linha, uma empresa de alimentos, por exemplo, em vez de publicar assuntos claramente publicitários como “compre nosso leite condensado”, pode criar conteúdos informativos e ensinar a fazer um delicioso bolo, passar a lista de ingredientes e indicar onde comprá-los, tudo isso gratuitamente.
O mundo da internet e, principalmente, das redes sociais está mudando muito rápido e é importante que sua empresa saiba como seguir as tendências.
*Claudio Gandelman é fundador e CEO do Teckler, rede social que remunera os internautas pelo conteúdo produzido.
Fonte: Revista Exame